terça-feira, 26 de maio de 2009

Cristianismo em Roma: Divisão do Cristianismo.
Podemos dividir o Cristianismo em grandes denominações religiosas:
  1. Catolicismo
  2. Ortodoxa
  3. Anglicana ou Episcopal
  4. Protestantismo ou Evangélicos

— O catolicismo tem como chefe supremo secular o Papa.

— O protestantismo (nome que se deve a Martinho Lutero, reformador religioso do século XVI), não tem chefe geral. As grandes igrejas são dirigidas por pastores, bispos, presbíteros, de um modo geral. Há excessões...

— A ordotoxa, muito parecida com o catolicismo, tem como chefe maior o Patriarca.

Segundo a tradição, aos 30 anos Jesus reúne discípulos e apóstolos e começa anunciar a boa nova (o evangelho, em grego): a realização das profecias sobre o Messias (Cristo, em grego) e a instauração do reinado de Deus sobre o mundo a partir de Israel.

Considerado blasfemo, é submetido a um processo religioso e acusado de conspirar contra César. É crucificado quando Tibério é o imperador de Roma e Pôncio Pilatos o procurador da Judéia.

Cinqüenta dias após sua morte, durante a festa de Pentecostes, os discípulos anunciam que ele ressuscitara e os enviara a pregar por todo o mundo a boa nova da salvação e do perdão dos pecados. Esse é considerado o início da difusão do Cristianismo...

  • Expansão do cristianismo

Os discípulos espalham-se pelas regiões do Mediterrâneo, inclusive Roma, e fundam várias comunidades. Nos três primeiros séculos, os cristãos sofrem grandes perseguições, primeiro das autoridades religiosas do judaísmo e, a partir do século I d.C., dos romanos.

Durante o reinado dos imperadores Nero, Trajano, Marco Aurélio, Décio e Diocleciano, milhares de cristãos são mortos por se recusarem a adorar os deuses do Império e a reconhecer a divindade do imperador.

Em 313 o imperador Constantino converte-se ao cristianismo, que expande-se por todo o Império. Até o século XI, duas grandes tradições convivem no interior do cristianismo: a latina, no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul).

Em 1054, controvérsias teológicas, entre elas a da doutrina da Santíssima Trindade, provocam a ruptura entre as igrejas do Oriente e do Ocidente, que se excomungam mutuamente...

O ato só é anulado em 1965, em encontro entre o patriarca oriental Atenágoras I e o papa Paulo VI.

FONTE:http://www.girafamania.com.br/tudo/religiao_cristianismo.html

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Cristianismo no Império Romano
    Ao iniciar-se a expansão da fé católica pela Anatólia, toda a região estava sob o domínio do Império Romano. Com a destruição de Jerusalém, inúmeros cristãos, entre os quais o apóstolo Pedro, passaram a viver na periferia de Roma, juntamente com outros judeus. A partir de então, Roma foi a sede de religião cristã; daí as expressões cristianismo romano e igreja romana. As celebrações do culto passaram a realizar-se na língua latina. Também a Bíblia foi, mais tarde, traduzida para o latim, por são Jerônimo, tradução conhecida como Vulgata. Ao contrário dos gregos, marcadamente especulativos, os romanos eram um povo jurídico por excelência. Pouco a pouco, o espírito legalista afirmou-se na formação cristã, com ênfase cada vez maior na organização das estruturas eclesiásticas. De acordo com a nomenclatura romana, os territórios onde desabrochava a fé cristã dividiram-se em dioceses e paróquias, à frente dos quais foram postos bispos e párocos, sob a chefia do papa, sucessor de Pedro e bispo de Roma.
    A presença cristã no Império Romano foi marcada por duas etapas bem diversas. Na primeira, que se estendeu até o final do século III, a religião cristã viu-se desprezada e perseguida. O imperador Nero foi o primeiro perseguidor dos cristãos, acusados de terem provocado o incêndio de Roma no ano 64. Entre os mártires dessa fase, que durou quatro anos, incluem-se são Pedro e são Paulo. Com Domiciano houve nova perseguição, iniciada por volta do ano 92. Os imperadores antoninos do século III não hostilizaram abertamente os cristãos, mas a legislação permitia que fossem denunciados e levados aos tribunais. Houve perseguições sob Décio, Valeriano e Diocleciano, mas a situação começou a modificar-se com a vitória de Constantino sobre Maxêncio. A partir de Constantino, os imperadores passaram a proteger e estimular cada vez mais a fé cristã, até que, na época de Teodósio I, em fins do século IV, o Império Romano tornou-se oficialmente um estado cristão.
    De início professado apenas pelos descendentes de judeus que viviam na periferia de Roma, o cristianismo logo difundiu-se, porém, nas camadas pobres da população, especialmente entre os escravos, e pouco a pouco foi atingindo também as famílias da nobreza romana. Com os decretos de liberdade e oficialização, o cristianismo afirmou-se a ponto de tornar-se, para alguns, veículo de promoção social e caminho para a obtenção de cargos públicos. Na medida em que a fé cristã se consolidou como religião marcadamente urbana, a partir de fins do século IV, os demais cultos passaram a ser perseguidos. Por conseguinte, seus seguidores tiveram que se refugiar na zona rural, donde o nome pagão, ou seja, habitante do campo.

    http://orbita.starmedia.com/hyeros/cristnoimproma007.html
Ficheiro:Hagiasophia-christ.jpg
Porcentagem do Cristianismo por país.
Niccolò di Liberatore. Vir Dolorum (Cristo Morto no Sarcófago), 1480-1500



quarta-feira, 11 de março de 2009

BATURITÉ

Palavra originária do Tupi que significa Serra Verdadeira ou Serra Por Excelência. Cidade originária de uma aldeia dos Indios Jenipapos e Canindés, chamada Aldeia Comum, que se situava às margens do Rio Aracoiaba, na falda da Serra de Baturité. Município depositário de tradições culturais de múltiplas vertente

1680 - DESBRAVAMENTO E OCUPAÇÃO

As tentativas de desbravamento e ocupação do Baturité tiveram início em 1680 com a expedição de Estevão Velho de Moura, mas só tiveram sucesso a partir de 1700 com a fixação dos primeiros sesmeiros, destacando-se o tenente Coronel Manuel Duarte da cruz em 1718 e o Tenente Amaro Rodrigues Moreira em 1734, ambos foram considerados os primeiros habitante

1762 - A MISSÃO DA PALMA

Na Aldeia "comum", os índios veneravam, numa igrejinha de taipa, a pequena imagem de Nossa Senhora da Palma, de sua devoção, trazida de Quixadá. Ali foram eles ocasionalmente assistidos por missionários, mas nunca de maneira permanente, até à instalação da frequesia em 1762. Era então chamada de "Missão da Palma". Compreendendo a antiga Missão da Palma dos índios Jenipapos e Canindés, aldeiados no sítio "Comum" (hoje Tijuca), nas faldas da Serra de Baturité, rebeira do Aracoiaba, foi a freguesia criada pelo Alvará de 08 de maio de 1758, mas só instalada a 19 de junho de 1762, sendo seu primeiro Vigário o Pe. Patrício Joaquim. Desmembrada de Aquiraz recebeu a invocação de Nossa Senhora da Palma que já era padroeira da Missão, desde os seus primórdios.

1764 - FUNDAÇÃO DA VILA REAL DE MONTE- MOR

No dia 14 de abril de 1764 o Ouvidor na presença de todos os moradores (9 brancos e cerca de 400 índios entre homens, mulheres, velhos e crianças) mandou levantar o Pelourinho e aclamou a nova Vila que denominou Vila Real de Monte-Mor, o Novo D`América, declarando que a sua Padroeira ficava sendo a Mãe Santissima Nossa Senhora da Palma e o Padroeiro o Senhor João Nepomuceno e que a ambos todos deveriam reconhecer e festejar.

1830 - MUDANÇA DO NOME DA VILA

Por Ato Provincial de 17 de junho de 1830, foi adotado oficialmente o nome de Baturité em substituição ao de Monte-Mor o Novo D`América que caira em desuso, sendo que a denominação mais comum era a de Vila dos Índios.

1841 - A COMARCA

Pela Lei Provincial Nº 226, de 09 de abril de 1841, foi criada a Comarca com sede na Vila Real de Monte-Mor e Jurisdição sobre todo o Município de Baturité, desde Canindé até Redenção. O primeiro Juiz de Direito nomeado foi o Dr. Miguel Joaquim Aires do Nascimento.

1858 - A CIDADE

Em 9 de agosto de 1858, pela Lei Provincial Nº 844, foi a Vila de Baturité elevada a categoria de Cidade. A Câmara Municipal acumulava então as funções legislativas e executivas e era composta de um Presidente, três Vereadores, um Procurador e um Escrivão. À época da elevação da Vila à categoria de Cidade, as autoridades eram: Presidente da Câmara Pedro José Pereira Castelo Branco; Procurador Venâncio Gomes de Melo; Vigário Padre Ernesto José Cavalcante; Juiz Dr. Antonio Benício Saraiva Leão Castelo Branco; Promotor Dr. Leandro da Silva Freire.

LOCALIZAÇÃO
Baturité está situada na Microrregião do Maçiço de Baturité, na Região Administrativa 8, distante 93Km de Fortaleza.

VIAS DE ACESSO: As principais vias de acesso são a CE-060 e a CE-356, além da Ferrovia da CFN

ÁREA: 308,78 km²


LATITUDE: 4°19´43"S

LONGITUDE: 38°53´05"W

ALTITUDE DA SEDE: 171,24 metros

MICRORREGIÃO: Maciço de Baturité

POPULAÇÃO: Resultado do último censo - existem 32.000 habitantes.

LIMITES:
NORTE: Pacoti, Redenção e Guaramiranga SUL: Itapiúna
LESTE: Aracoiaba OESTE: Mulungú e Capistrano


DISTRITOS: Candéia Boa Vista e Candéia São Sebastião

CLIMA: Tropical

TEMPERATURA: MAXIMA: 30°C MÍNIMA: 24°C

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:
Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité - APA e Reserva Ecológica no Sítio Olho Dágua.


ATIVIDADES ECONÔMICAS
Cultiva da Banana, cajú, mandioca e grãos de milho; floricultura e plantas ornamentais irrigadas; piscicultura consorciada intensiva; estabelecimentos hoteleiros com restaurantes; comércio em geral.

FONTE:http://putiu.spaceblog.com.br/89917/BATURITE-sua-historia/
PELOURINHO

Pelourinho, marco de fundação da cidade. Localiza-se na praça da matriz, ao lado da sede da Prefeitura Municipal Por causa do clima ameno e da água em abundância, Baturité, e outros municípios vizinhos, serviram de refúgio para populações sertanejas de cidades como Canindé e Quixadá, que ali se abrigaram durante a Seca dos Três Setes (estiagem que castigou o sertão de 1777 a 1793). Um marco da presença católica no município é o grupo de igrejas, conventos e mosteiros que ainda resistem ao tempo e alguns deles convertido em hospedarias nos dias atuais.

Fonte:http://wikimapia.org/6038980/pt/Baturit%C3%A9-Cear%C3%A1-Brasil

Trabalho:Mayara Nayanne

Via Sacra , Mirante do Cruzeiro e Colina do Rosário (Baturité - Ceará - Brasil)


Via Sacra - Construída em1968, são alguns quilómetros de rampa e degraus construídos de pedra e cerâmica, dividido em 14 estações representando os momentos mais cruciantes de Sacrifício de Jesus Cristo.
O Mirante do Cruzeiro e a Colina do Rosário foram erguidos em 2006.
No acesso ao Cruzeiro foram erigidos 26 oratórios, cada um representando os principais momentos da vida de Cristo.
O Cruzeiro mede 20 metros de altura e pesa 5 toneladas.

Fonte:http://wikimapia.org/6038980/pt/Baturit%C3%A9-Cear%C3%A1-Brasil

Trabalho: Karla Whysla

Igreja Matriz

Bi centenária igreja Matriz de Baturité. Antes da fundação da cidade, os índios [[Jenipapos e [[Canindés - primeiros habitantes da Região - adoravam uma pequena imagem de Nossa Senhora da Assunção. A denominação de Nossa Senhora da Palma (Padroeira do Município), foi criada em 08 de maio de 1758, mas, só foi instalada em 19 de Junho de 1762, sendo o seu primeiro Vigário Patrício Joaquim.

A construção da Matriz de Baturité foi iniciada às custas dos cofres públicos sob a direção de Francisco Xavier de Medeiros, o mestre que também edificou a Matriz de Canindé. Construída no século XVIII, possui arte bizantina com predominação do barroco sendo a única paróquia no Brasil a apresentar estas características.

A igreja dispõe de duas naves, sete altares, três sinos e um grande relógio público. Comporta até 3 mil pessoas.

No seu interior há ilustrações de cenas bíblicas em pintura a óleo, em estilo clássico, executadas por artistas da região: Raimundo Seabra e Pe. Luís Bezerra.

Em 1824, durante a Confederação do Equador, a igreja foi transformada em depósito de pólvora e depois de armamentos e munição.

Hoje a igreja encontra-se bastante modificada na sua parte interior. As reformas não obedeceram a originalidade, mas, a população ainda se orgulha pelo seu templo bi-centenário.

Atual sede da prefeitura de Baturité. Construída no século XIX - entre os anos de 1877 a 1878 - a Casa da Câmara, atual sede da Prefeitura Municipal, foi construída por proposta apresentada a câmara, na data de 12 de janeiro de 1869. O autor da proposta foi o vereador Filinto Irineu. Este prédio esteve desativado por vários anos quando foi recuperado, conservando sua estrutura original, graças a idéia do defensor da história e funcionário público do município, na época, Astrolábio Batista, já falecido. O nome de Palácio Entre Rios foi ditado pelo padre jesuíta Aloísio Furtado (Aíres de Montalbo, nome legítimo). Sua construção segue o estilo colonial. Situa-se à Praça da Matriz, formando um conjunto harmonioso com o Pelourinho, marco da fundação da cidade, e a Igreja Matriz.


Fonte:http://wikimapia.org/6038980/pt/Baturit%C3%A9-Cear%C3%A1-Brasil
Trabalho: Gustavo Lima

Mesopotâmia


☺O Berço primeiras civilizações

Mesopotâmia (do grego, entre os rios) ficava entre os rios Tigre e Eufrates, no território do atual Iraque. Apesar de atualmente não ser uma região muito especial, exceto pelo petróleo e os conflitos constantes, na época era um lugar muito privilegiado. Com cheias dos rios as terras eram fertilizadas pelo limo e húmus (material orgânico em decomposição). Os rios favoreciam a pesca e havia caça abundante e condições para criar animais nas margens dos rios.

☺O Estado e as desigualdades sociais

Havia a necessidade da construção de diques para conter violentas enchentes, devido a isso precisava-se de planejamento e estocagem da produção, por isso organizou-se o Estado, como um meio de administrar essas necessidades. Os governantes aproveitaram-se da situação para enriquecerem.

Assim, as terras, que antes eram comunais, passaram a ser do Estado e, com o tempo, as elites guerreiras tomaram as melhores terras que o governo controlava. Essa elite associou-se a sacerdotes e grandes comerciantes, formando a classe exploradora.

Povos Mesopotâmicos

☺Uma história de sucessivas conquistas

Historia da Mesopotâmia é marcada pela sucessão de guerras entre povos que disputavam as melhores terras para cultivo. Além disso, os exércitos usavam táticas de pilhagem e escravizavam outros povos. Entre esses povos destacam-se sumérios, acádios, amorritas (antigos babilônios), assírios e caldeus (novos babilônios).

Dessa forma, vemos que a Mesopotâmia não era um só povo, mas sim um conjunto de povos que lutavam entre si pelo domínio das melhores terras.

Sumérios: a mais antiga civilização

Fundaram Ur, Uruk, Nippur, Lagash e Eridu. Todas essas cidades eram cidades-Estados e muito guerrearam por disputas comerciais e políticas.

O centro político, religioso e econômico das cidades sumerianas eram os templos e o chefe absoluto desses templos chamava-se patesi (vigário de Deus). O patesi era ajudado pela elite aristocrática (funcionários públicos que ocupavam altos cargos) e os sacerdotes.

Aos sumérios atribuem-se inovações como a roda e a escrita.

O aparecimento da escrita, inicialmente, destinava-se a contabilidade dos templos, que acumulavam através das oferendas de escravos, rebanhos e terras. Os sacerdotes tinham que registrar operações como empréstimos, pagamentos e mercadorias acumuladas. A partir de aproximadamente 3000aC passou a utilizar a escrita também no registro literário, religioso e jurídico. Originalmente, essa escrita era feita em argila mole com estiletes em forma de cunha, por isso ela é chamada de cuneiforme.

Acádios: os guerreiros de arco e flecha

Cidades sumerianas ocupavam melhores terras, por isso chamava a atenção dos acádios, povo da cidade de Acad. Em aproximadamente 2500aC, acádios dominaram cidades da Suméria. Os Acádios utilizavam arco e flechas, mostrando-se mais rápidos que a infantaria (tropas a pé) sumeriana, com seus escudos e lanças pesadas. Comandados por Sargão I, acádios fundaram o primeiro Império Mesopotâmico, que se expandiu do golfo Pérsico até as regiões de Amorru e Assíria. Com a morte de Sargão I, crescia luta de sumérios por sua liberdade.

Amorritas: a primeira idade da glória da Babilônia

Originários do deserto arábico, amorritas chegam a Mesopotâmia por volta 2000aC, estabelecendo-se na Babilônia, por isso eram conhecidos como babilônicos. Seu mais importante rei foi Hamurábi (1728-1686 aC), que ampliou poderes econômicos e políticos na região, derrotando os vizinhos e dominando toda a Mesopotâmia, desde o golfo Pérsico até o norte da Assíria.

Para regulamentar a vida econômica e a propriedade da terra, Hamurábi criou um código de leis, o Código de Hamurábi, primeiro código escrito que se tem noticias. Para a punição havia a Lei de Talião, determinando que a pena fosse a mesma que o crime cometido, olho por olho, dente por dente. Alguns exemplos de punições desse código eram: se um filho batesse com as mãos no pai, teria suas mãos cortadas; se um médico tratasse feridas graves com faca de bronze e o paciente morresse, o médico teria suas mãos cortadas; se um homem furasse o olho de um homem livre, teria seus olhos furados; se fosse de um escravo, teria que pagar metade do valor desse...

Após a morte de Hamurábi, Império Babilônico entrou em decadência e foi invadido por vários povos, como hititas e cassitas. Durante mais ou menos quatro séculos, os Cassitas dominaram a região, sendo por fim submetidos pelos assírios.

Assírios: os terríveis guerreiros

Derivado de Assur, que significa lugar de passagem, era uma região do norte da Mesopotâmia, utilizada como passagem natural entre a Ásia e o Mediterrâneo. Por ser de fácil acesso e ter muitos atrativos sofreu muitos ataques. Esse perigo constante provavelmente desenvolveu espírito guerreiro nos assírios. Eles organizaram um dos primeiros exércitos permanentes do mundo. Comandos por reis como Sargão II, Senequerib e Assurnipal, os assírios fizeram grandes conquistas e construíram um dos maiores Impérios da antiguidade. Do século VIII ao VI aC dominaram região que incluía Mesopotâmia, Egito e Síria.

Exercito assírio foi dos mais poderosos de seu tempo: infantaria era equipada de lanças, espadas e escudos de ferro; cavalaria de carroças de combate com rodas reforçadas.

Os Assírios eram um dos povos mais cruéis, não se contentavam com a simples vitória, mas massacravam os vencidos, torturando-os, queimando e destruindo as cidades conquistadas. Os povos submetidos procuravam libertar-se desse terror, promovendo várias revoltas e enfraquecendo paulatinamente os assírios. Em aproximadamente 612aC, os caldeus e os medos aliaram-se e destruindo o Império Assírio até seu fim.

Caldeus: a segunda idade de glória da Babilônia

Com o fim do Império Assírio a Babilônia ficou independente, mas logo após foi dominada pelos caldeus. Esses neobabilônicos reconstruíram-na, tornando-a uma das cidades mais opulentas da Antiguidade. Seu principal rei foi Nabucodonosor, responsável pela construção dos Jardins Suspensos da Babilônia e da Torre de Babel. Realizou diversas conquistas militares como a tomada de Jerusalém (586aC), submetendo os judeus como escravos. Apesar disso não durou muito o domínio caldeu. Em 539aC, os persas, liderados por Ciro, conquistaram e anexaram a Babilônia.

Sociedade

☺A divisão entre ricos e pobres

Organização social variou muito pelos séculos, mas de modo geral podemos falar:

· Dominantes: governantes, sacerdotes, militares e comerciantes.

· Dominados: camponeses, pequenos artesãos e escravos (normalmente presos de guerra).

Dominantes detinham o poder de quatro formas básicas de manifestação desse poder: riqueza, política, militar e saber. Posição mais elevada era do rei que detinha poderes políticos, religiosos e militares. Ele não era considerado um deus, mas sim representante dos deuses.

Os dominados consumiam diretamente o que produziam e eram obrigados a entregar excedentes para os dominantes.

Economia

☺O modo de produzir e as atividades econômicas

Organizava-se pelo modo de produção asiático:

· Terras pertenciam ao Estado e eram utilizadas pela comunidade;

· Classes dirigentes administravam o Estado;

· Estado dirigia o trabalho da sociedade;

· Maior parte da sociedade servia aos governantes, devendo-lhe obediência e tributos.

Atividade agropastoril

Agricultura era principal atividade mesopotâmica, destacando-se o cultivo de: cevada, trigo e tâmara. A agricultura estava ligada a pecuária, cuja criação mais importante era a bovina que fornecia carne (artigo de luxo), leite e couro, alem de ser usado para puxar carroças e para o arado. Também se destacava criação de asno, muito usado para transporte terrestre.

Atividades urbanas

Citamos as oficinas de artesãos onde se incluía os alfaiates, carpinteiros, metalúrgicos, ourives, cortadores de pedras, ceramistas, tecelões etc. O comércio a longa distancia também teve grande importância, caravanas terrestres levavam produtos agrícolas e artesanais, principalmente lã, em troca de matérias-primas da vizinhança, madeira, pedras duras, cobre, estanho, ouro e prata. Até o século VI não havia moeda cunhada na Mesopotâmia, a cevada e metais como ouro e prata eram usados como valor padrão, já o pagamento de mercadorias importadas era feita em lingotes de metal.

Cultura e Mentalidade

☺A importância dos deuses

A Mesopotâmia foi marcada pela importância de deuses, ritos, da astrologia e por uma produção artística onde se destacava a arquitetura.

☺Deuses e astrologia

Eles eram politeístas (vários deuses), entre principais deuses estavam: Anu, deus do céu; Ishtar, deusa do amor; Shamash, deus do sol e justiça. Cada cidade-Estado tinha seu deus protetor e quando uma dominava outra, impunha seu deus.

Os mesopotâmicos também acreditavam em muitos demônios e, para evitá-los, praticavam vários rituais mágicos, onde animais eram sacrificados.

A astrologia também tinha muitos seguidores, os 12 signos já eram conhecidos e os astrólogos faziam os horóscopos.

☺Produção artística

A arquitetura mesopotâmica construía belos templos e palácios, destacando-se zigurates (construções de vários andares, cada um menor que o outro). Como a Mesopotâmia não tinha pedras duras as edificações eram feitas de tijolos e grande parte não resistiu à erosão.

Na literatura destaca-se a Epopéia de Gilgamesh, sobre as aventuras de amor e bravura de um herói que desejava o segredo da imortalidade.


FONTE::http://www.monografias.brasilescola.com/historia/mesopotamia.htm

sexta-feira, 6 de março de 2009

-Nefertiti-


§-Nerfertiti-§
O historiador tem que ser bastante curioso na história da múmia Nefertiti, não é diferente a egiptóloga Joann Fletcher, que faz as suas pesquisas baseadas em fatos, e busca juntar as peças do " quebra-cabeça", que é a vida e a história de Nefertiti .Na história de Nefertiti a egiptóloga Joann Fletcher busca o auxílio de outras ciências que são exsenciais no estudo de Nefertiti, como por exemplo : as radiografias de última geração e computadorizada para a reconstituição do seu corpo .A doutora tinha como objetivo revelar a vida da múmia, o Egito é um local com bastantes dunas que com a atuação dos ventos fica móvel, muito quente e úmido, a sua temperatura pode chegar a 48 e 50 graus, centígrafados.Nefertiti foi uma rainha muito especial, que desapareceu no Egito, ela pertencia a XVIII dinastia, e era a esposa principal do faraó Amen-Hotep VI.Nefertiti e o faraó Akhenaton juntos introduziram reformas religiosas e culturais. A ação mais radical que se distanciava da tradição religiosa foi a rejeição dos deuses egípicios e a dedicação ao deus do sul Aton .

♦Raízes Familiares de Nefertiti

As origens familiares de Nefertiti são pouco claras. O seu nome significa "a mais Bela chegou", o que levou muitos investigadores a considerarem que Nefertiti teria uma origem estrangeira, tendo sido identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Império Mitanni (império que existiu no que é hoje a região oriental da Turquia), filha do rei Tushratta. Sabe-se que durante o reinado de Amen-hotep III chegaram ao Egipto cerca de trezentas mulheres de Mitanni para integrar o harém do rei, num gesto de amizade daquele império para com o Egipto; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, que adoptou um nome egípcio e os costumes do país.

Contudo, nos últimos tempos tem vingado a hipótese de Nefertiti ser egípcia, filha de Ai, alto funcionário egípcio responsável pelo corpo de carros de guerra que chegaria a ser faraó após a morte de Tutankhamon. Ai era irmão da rainha Tié, esposa principal do rei Amen-hotep III, o pai de Akhenaton; esta hipótese faria do marido de Nefertiti o seu primo. Sabe-se que a família de Ai era oriunda de Akhmin e que este tinha tido uma esposa que faleceu (provavelmente a mãe de Nefertiti durante o parto), tendo casado com a dama Tié.

De igual forma o nome Nefertiti, embora não fosse comum no Egipto, tinha um alusão teológica relacionada com a deusa Hathor, sendo aplicado à esposa real durante a celebração da festa Sed do rei (uma festa celebrada quando este completava trinta anos de reinado).


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nefertiti (Raízes familiares)



sábado, 14 de fevereiro de 2009

Parador do Jesuitas

Parador dos Jesuítas.
Quem procura um local que combina com a paz da serra tem lugar certo para se hospedar em Baturité, o Parador dos Jesuítas. A construção, feita toda de pedra, foi inaugurada em 15 de agosto de 1927, sendo procurada por quem quer total tranqüilidade. O local deixou de ser uma escola de formação de sacerdotes jesuítas em 1963. Ainda administrado por jesuítas, o parador possui equipamentos adequados para a promoção de eventos. No local, os visitantes apreciam um belo jardim, uma horta e têm ainda uma visão privilegiada dos municípios de Baturité e Aracoiaba.